
Contas no Judiciário têm R$ 855 milhões 'atípicos', diz Coaf Dado é usado pela corregedora Eliana Calmon para tentar retomar investigação em tribunais, suspensa pelo STF; maior movimentação em dinheiro...
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Contas no Judiciário têm R$ 855 milhões 'atípicos', diz Coaf
Dado é usado pela corregedora Eliana Calmon para tentar retomar investigação em tribunais, suspensa pelo STF; maior movimentação em dinheiro está em SP
Dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) mostram que 3.426 servidores e magistrados movimentaram, de forma atípica, em torno de R$ 855,7 milhões de 2000 a 2010. Em dinheiro vivo, foram R$ 274,9 milhões entre 2003 e 2010. São Paulo foi o Estado que apresentou o maior volume de operações em espécie (R$ 53,8 milhões), seguido de Distrito Federal, Rio e Minas. As maiores operações em dinheiro vivo em que os investigados eram titulares das contas foram identificadas entre pessoas ligadas aos tribunais de Justiça de São Paulo, Distrito Federal e Bahia. O relatório do Coaf integra a defesa da corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, para derrubar a liminar do Supremo Tribunal Federal que suspendeu as inspeções nos tribunais. Segundo ela, foram analisadas as movimentações financeiras de 216,8 mil pessoas. (Págs. 1 e Nacional A4)
R$ 116,5 milhões
é o valor movimentado por três pessoas do TJ de SP e do da Bahia em 2008.
Irmão de Bezerra é demitido de estatal
Depois de presidir por quase um ano a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), Clementino Coelho, irmão do ministro Fernando Bezerra Coelho (Integração), foi demitido ontem. A saída acontece depois que o Estado mostrou o uso de uma brecha na legislação para que Clementino chefiasse a principal estatal da pasta do irmão. (Págs. 1 e Nacional A5)
Cultura privilegia SP
O MinC destinou R$ 9,17 milhões - com promessa de R$ 20 milhões - para projeto de municípios ligados a deputados do PT. (Págs. 1 e Caderno 2, D1)
Dilma diz que diferenças com oposição são 'só eleitorais'
Ao anunciar em São Paulo a construção de casas populares, a presidente Dilma Rousseff fez afagos ao governador Geraldo Alckmin e ao prefeito Gilberto Kassab: “Podemos ter nossas divergências eleitorais, mas, terminadas as eleições, essas divergências deixam de existir". Ela afirmou que a meta é criar um “País de classe média". (Págs. 1 e Nacional A8)
Vigilantes usam porretes contra usuários de crack
Seguranças e comerciantes da região da Santa Ifigênia, no centro de São Paulo, estão usando porretes para afugentar usuários de crack das calçadas. O Estado presenciou cenas de dependentes de drogas sendo arrastados e agredidos. "Hoje é meu primeiro dia aqui. Vim porque a situação está feia", disse um dos vigilantes, contratado por comerciantes - que pagam até R$ 200 pelo serviço. A Defensoria Pública disse que a lei não autoriza essa ação. (Págs. 1 e Cidades C1)
Dez dias depois, debate ainda é intenso
O Estado ouviu advogados, urbanistas, sociólogos e especialistas em segurança sobre cracolândia: dez dias depois, a operação ainda está longe de um consenso. (Págs. 1 e Cidades C1)
Marines que urinaram em afegãos são investigados
O secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, ordenou ontem a abertura de investigação sobre um vídeo, divulgado no YouTube, no qual quatro marines americanos urinam sobre os corpos de três combatentes do Taleban. O governo do Afeganistão pediu punição severa dos envolvidos. (Págs. 1 e Internacional A10)
Redes driblam lei e oferecem desconto na área médica
À margem do SUS e dos planos de saúde, empresas vêm oferecendo, por meio de cartões pré-pagos e compras em site, descontos de até 80% em consultas, exames, internações e até cirurgias. A prática, não regulamentada, é considerada antiética por entidades médicas e especialistas em saúde pública. (Págs. 1 e Vida A12)
Fotógrafo do 'Estado' leva Prêmio Rei da Espanha (Págs. 1 e Nacional A8)
Anvisa e ANS se dividem sobre troca de prótese (Págs. 1 e Vida A12)
Rede estadual de SP terá dois professores por sala (Págs. 1 e Vida A13)
Chuva ameaça produção de minério de ferro (Págs. 1 e Economia B1)
Dora Kramer
Na base da conveniência
Não obstante pareçam confusos e contraditórios, os movimentos de Kassab são o que há de mais organizado e coerente no jogo da política. (Págs. 1 e Nacional A6)
Nelson Motta
Farsa da 'contravenção'
É urgente legalizar, mas não faz sentido privatizar o jogo do bicho para deixá-lo nas mãos dos bandidos de sempre. (Págs. 1 e Nacional A8)
Notas & Informações
Mais protecionismo argentino
Cada trava às importações torna mais evidente o atraso da integração econômica do Mercosul. (Págs. 1 e A3)
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