
Decisão da S&P se segue à redução da nota da França e de outros oito países e deve encarecer pacotes de socorro
Depois da perda do triplo A da França e do rebaixamento de outros oito países da União Europeia, entre os quais Itália e Espanha, ontem foi o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (Feef) que teve parte de seu status reduzida. A agência de classificação de risco Standard & Poor's divulgou que a instituição deixou de ser AAA e passou a ser AA+. A consequência será o encarecimento dos pacotes de socorro, que já evitaram a bancarrota de Grécia, Irlanda e Portugal. Segundo a agência, o rebaixamento do Feef é consequência direta da perda do AAA pela França e pela Áustria - o Tesouro francês é o segundo maior financiador do fundo, atrás da Alemanha. Para a direção do Feef, o rebaixamento não diminuirá sua capacidade de empréstimo. (Págs. 1 e Economia B1, B3 e B4)
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Economia brasileira voltou a crescer
Após três meses de retração, o Brasil teve crescimento de 1,15% em novembro ante outubro, a maior alta mensal, em 19 meses, segundo indicador do Banco Central. O número confirmou a expectativa do governo de que a economia atingirá o “fundo do poço" no terceiro trimestre de 2011. Mas o desempenho está abaixo do desejado pela equipe econômica. (Págs. 1 e Economia B5)
'Homenagem' teria causado naufrágio
O naufrágio do Costa Concordia teria como origem a tentativa do comandante, Francesco Schettino, de "homenagear" o chefe dos garçons, Antonello Tivoli, que fazia a última viagem antes das férias. Uma mensagem deixada no Facebook pela irmã de Tivoli reforça a tese de que a navio saiu da rota para se aproximar da Ilha de Giglio, onde ele nasceu. ontem foi resgatado o corpo da sexta vítima, um homem que estava com colete salva-vidas numa cabine. O número de desaparecidos subiu para 29. (Págs. 1 e Internacional A12 e A13)
Patrizia Tivoli
Irmã do 'homenageado' no Facebook
“Dentro de pouco tempo passará perto o Concordia. Uma saudação grande a meu irmão"
Ameaça ao ambiente
Autoridades italianas temem um desastre ambiental caso as 2,3 mil toneladas de combustível do navio vazem no Mediterrâneo. (Págs. 1 e A13)
Muito além das novelas
TV do País exporta filmes, seriados e animações como o Peixonauta. (Págs. 1 e D1)
Total cobrado por servidores do TJ de SP chega a R$ 3 bi
O presidente do Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo, desembargador Ivan Sartori, disse ontem que chega a R$ 3 bilhões o montante pleiteado por seus pares e por milhares de servidores da corte a título de créditos atrasados. O valor é relativo a férias não aproveitadas, a atualização monetária e a licença-prêmio, entre outros fatores. "Cada dia fica maior", disse Sartori sobre a dívida do tribunal. "Daqui a pouco não se paga ninguém mais." (Págs. 1 e Nacional A4)
SDE pressiona contra alta de material escolar
A Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça proibiu ontem o sindicato dos lojistas paulistas que vendem material escolar de recomendar a seus afiliados reajustes de preços, além de datas e dos porcentuais para os aumentos. A SDE considera que o sindicato “feriu a ordem econômica" ao recomendar o repasse da inflação à lista de material escolar. (Págs. 1 e Vida A15)
Motorista terá de ir ao cartório para transferir multas
A partir de 1º de julho, para transferir pontos de multas da carteira de habilitação de um motorista para o outro, os dois condutores terão de ir ao cartório reconhecer suas assinaturas. A medida visa a evitar fraudes. (Págs. 1 e Cidades C1)
Moderado republicano sai e dá apoio a Romney (Págs. 1 e Internacional A14)
Decisão judicial faz MEC inscrever aluno no Sisu (Págs. 1 e Vida A15)
Almir Pazzianotto Pinto
Não é fruto do acaso
Cabe-nos defender o direito de o Conselho Nacional de Justiça exercer, na plenitude, as suas delicadas competências. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Joseph E. Stiglitz
Os perigos de 2012
Um reequilíbrio econômico global provavelmente vai se acelerar, quase inevitavelmente alimentando tensões políticas. (Págs. 1 e Economia B4)
Notas & Informações
Uma agência contra a Europa
O rebaixamento de 9 países europeus foi mais uma intervenção irresponsável de uma agência. (Págs. 1 e A3)
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